Sistemas planetários circumbinários são aqueles onde um exoplaneta orbita o centro de gravidade de duas estrelas próximas entre si [1]. Há alguns meses focamos na descoberta de Kepler-16b, um exoplaneta que orbitava duas estrelas na forma circumbinária, o que difere da clássica situação onde um exoplaneta orbita somente uma das estrelas de um sistema binário. …
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set 29
Gliese 581 g: cientistas descobriram uma nova e inédita super Terra que orbita em Zona Habitável do seu sistema
Uma equipe de caçadores de planetas liderada pelos astrônomos da Universidade da Califórnia em Santa Cruz e da Instituição Carnegie de Washington anunciou a descoberta de uma Super-Terra com três vezes a massa da Terra. O exoplaneta, chamado de Gliese 581 g, orbita uma estrela anã vermelha a uma distância que o coloca diretamente no …
ago 24
Conjecturas sobre anãs marrons, discos protoplanetários e a formação de exoplanetas
Sistemas exoplanetários em torno das tênues anãs marrons (em Portugal: anãs castanhas) são sempre um tema intrigante, algo fascinante para se contemplar. Para que você conheça a imaginação vívida do futuro das atividades humanas em tais exoplanetas, sugerimos a leitura do romance de ficção científica Permanence de Karl Schroeder, lançado em 2002.
jan 15
Mundos em colisão: começa a caça do assassino no sistema binário BD+20 307
Em setembro de 2008, o Observatório de Rayos-X Chandra anunciou que havia observado algo muito estranho em BD+20 307. O sistema binário parecia ter um disco de pó ao redor do mesmo, indicando que aparentement tratava-se de um sistema de formação planetária jovem com apenas uma fração da idade do Sistema Solar. Não obstante, é bem sabido agora que essas binárias possuem, na realidade, alguns bilhões de anos de idade. Concluíram então que o disco havia sido criado por um evento planetário muito raro: uma colisão planetária cataclísmica.
set 29
Mundos em Colisão – indícios de que sistemas planetários podem se formar em volta de estrelas binárias
O sistema de estrelas binárias BD+20 307 destaca-se excepcionalmente dos demais por ser extremamente ‘sujo’. Uma quantidade enorme de poeira quente ao redor desse par de estrelas bem próximas entre si faz com esse sistema apareça extraordinariamente brilhante aos olhos dos telescópios infravermelhos. Esse tipo de ‘sujeira’ é considerado comum em estrelas bem jovens, ou seja, estrelas com idade de apenas poucos milhões de anos. O problema é que o sistema BD+20 307 tem sua idade calculada em bilhões de anos, ou seja, é um sistema com alto grau de amadurecimento.
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