Astrônomos usando o observatório Keck no Havaí capturaram os resultados de um objeto que se chocou com Júpiter, o material ejetado da atmosfera joviana pelo impacto, sob a visão infravermelha da câmera do Keck II, exatamente 15 anos após os impactos que Júpiter sofreu com a queda dos fragmentos do cometa Shoemaker-Levy 9.
Categoria: Asteroides
abr 12
Sondas espaciais STEREO procuram restos de um misterioso protoplaneta chamado Theia
Como a Lua se formou? A principal hipótese “Giant Impact Theory” propõe que no início da formação do Sistema Solar, um protoplaneta com a dimensão de Marte impactou com a Terra. Os restos da colisão, uma mistura do material de ambos os corpos, foram arremessados para fora da órbita da Terra e se aglutinaram dando origem a Lua. Em breve esta teoria poderá ser testada, resolvendo talvez a questão de como a Lua se formou. Duas sondas gêmeas, da NASA, estão prestes a entrar em regiões do espaço conhecidos como Pontos de Lagrange onde os restos deste misterioso protoplaneta podem estar escondidos. As sondas denominadas Solar Terrestrial Relations Observatory, ou simplesmente STEREO, passarão pelos pontos L4 e L5 onde a gravidade do Sol e da Terra se une formando vazios gravitacionais onde asteróides e poeira espacial tende a recolher-se.
fev 27
Por Júpiter! Foi descoberto o mistério do cinturão de asteróides
O cinturão de asteróides envolve o sistema Solar interior como uma trincheira rochosa em anel que se estende desde a órbita de Marte até a de Júpiter. Existem, contudo, vazios nessa trincheira, mais notavelmente onde a influência orbital de Júpiter é mais potente. Quaisquer asteróides azarados que se aventurem nessas regiões denominadas vãos de Kirkwood (nome dado em honra ao matemático Daniel Kirkwood) terão suas órbitas perturbadas e serão arremessados para fora do acolhedor cinturão de asteróides. Nesse caso pode até ser possível que tais asteróides sigam em uma rota de colisão com um dos planetas telúricos do sistema Solar interior (como a Terra) ou a Lua…
fev 06
HiRISE mostra imagens de impactos explosivos na superfície de Marte
Centenas de objetos vêm do espaço, em geral fragmentos de asteróides, e castigam Marte todos dos anos. Algumas vezes, como na Terra, esses objetos atravessam a atmosfera marciana. Mas a atmosfera marciana é muito mais tênue que a da Terra, o que implica em uma maior quantidade de objetos atingindo o solo do planeta vermelho. Se o bólido se quebra em pedaços, mas não se desintegra, o resultado será um aglomerado de crateras. A imagem acima é um exemplo disso: um grupo de crateras em Marte. Embora a presença de crateras em Marte seja um fenômeno relativamente comum, esse exemplo acima é raro pois há uma linha negra entre as duas maiores crateras. Os cientistas do projeto HiRISE estimam que o objeto partiu-se em dois pedaços de tamanho similar na entrada da atmosfera marciana e que as explosões interagiram entre si gerando essa curiosa linha negra entre as crateras…
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