Felipe Leonardo

Publicações do autor

Sondas espaciais STEREO procuram restos de um misterioso protoplaneta chamado Theia

Como a Lua se formou? A principal hipótese “Giant Impact Theory” propõe que no início da formação do Sistema Solar, um protoplaneta com a dimensão de Marte impactou com a Terra. Os restos da colisão, uma mistura do material de ambos os corpos, foram arremessados para fora da órbita da Terra e se aglutinaram dando origem a Lua. Em breve esta teoria poderá ser testada, resolvendo talvez a questão de como a Lua se formou. Duas sondas gêmeas, da NASA, estão prestes a entrar em regiões do espaço conhecidos como Pontos de Lagrange onde os restos deste misterioso protoplaneta podem estar escondidos. As sondas denominadas Solar Terrestrial Relations Observatory, ou simplesmente STEREO, passarão pelos pontos L4 e L5 onde a gravidade do Sol e da Terra se une formando vazios gravitacionais onde asteróides e poeira espacial tende a recolher-se.

Como seria cair num buraco negro?

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Se você caísse num buraco negro seria cercado pela escuridão? Você neste caso seria capaz de ver além do horizonte de eventos? Dentro de um buraco negro pode existir um atalho através do espaço-tempo chamado de buraco-de-minhoca? Buracos negros concebem bebês universos?

Existem outras civilizações? Elas também sonham em viajar para outras estrelas e mundos?

George Dvorsky defende uma forte opinião quanto à ‘hipótese da terra rara’ em seu blog Sentient Developments, referindo-se a esse tema como uma desilusão e contestando os motivos pelos quais a vida na galáxia é provável de ser incomum. O post lembra o livro que deu origem a tudo isso: Rare Earth: Why Complex Life is Uncommon in the Universe (Copernicus, 2000), escrito por Peter Ward e Donald Brownlee. Os autores do livro argumentam que a vida complexa (multicelular) na Terra só foi possível devido a uma incrível cadeia de circunstâncias acidentais. Ward e Brownlee defendem que grande parte da nossa galáxia é composta de ‘zonas mortas’.

O tema é complexo e envolve fatores como o lugar do planeta na zona habitável da galáxia (um assunto controverso), sua órbita em torno da sua estrela, seu tamanho, seus satélites, sua magnetosfera, suas placas tectônicas, e muito mais.

Cometas não só podem aniquilar a vida, mas também impedir que ela apareça!

Algumas estrelas têm um elevado nível de cometas à sua volta e isso pode trazer o apocalipse sobre as possíveis formas de vida enraizadas em seus planetas. Visando entender melhor como isso funciona, há uma investigação em curso para determinar qual fração de sistemas estelares que podem ser inabitáveis por cause de impactos de cometas.

Muitos dos cometas no nosso sistema Solar estão no Cinturão Kuiper, um disco cheio de detritos que se estende desde a órbita de Netuno (30 UA) para quase duas vezes o superior a essa distância. Outras estrelas têm mostrado discos de detritos semelhantes a esse. Um exemplo disso é Epsilon Eridani, estrela gêmea do Sol a 10 anos-luz da Terra, que é um sistema jovem que possui três anéis.

Cerca de 20 por cento das estrelas semelhantes ao Sol têm discos de detritos que são mais substanciais que o nosso Cinturão de Kuiper, de acordo com os dados do Telescópio Espacial Spitzer. Mais detritos podem significar mais cometas, mas isso também pode significar mais impactos assassinos em planetas semelhantes à Terra orbitando essas estrelas?

Por que Plutão não é mais um Planeta?

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Por que Plutão não é mais um planeta? Alguns anos depois da decisão controversa da União Astronômica Internacional, o debate segue não resolvido, e as pessoas às vezes parecem não aceitar. Isso é um ponto sensível para muitos – Plutão não é um planeta. Neste artigo, vou explicar os acontecimentos que levaram à decisão, o estado atual da definição planetária, e se Plutão tem qualquer esperança para o futuro. Vamos descobrir porque Plutão não é mais considerado um planeta.

Mike Salway nos mostra a múltipla conjunção: Lua, Mercúrio, Júpiter e Marte

Em 22 de Fevereiro, teve início uma bela conjunção. A Lua deu uma brilhante exibição no oriente, uma vez que se juntou a outros três corpos celestes, Mercúrio, Júpiter e Marte, dando aos espectadores uma sensação de profundidade e sentimento. O astrônomo amador e também fotógrafo Mike Salway, eternizou sua experiência diante dessa bela conjunção …

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Estrela de quarks pode conter os segredos do Universo primordial

Um novo tipo de estrela pode estar oculto nos restos de uma explosão de supernova próxima. Se confirmada, a “estrela de quarks” pode oferecer novas perspectivas para os primeiros momentos do Universo. Quando uma supernova explode, deixa para trás um buraco negro ou um denso objeto estelar remanescente chamado estrela de nêutrons. No entanto, segundo …

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Cobras das trevas no espaço sideral

Não, eu não vou falar sobre anacondas malditas vindas das trevas. Na verdade esse post irá tratar de um assunto bem mais interessante: as nebulosas escuras descobertas pelo astrônomo E.E. Barnard, o descobridor da Estrela de Barnard. Acompanhe a tradução do artigo publicado APOD que fala sobre isto. Tradução do artigo “Snake in the Dark” …

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FAST: China constrói rádio telescópio gigantesco com 500 metros de diâmetro

Está iniciada a construção do FAST, um novo e massivo rádio telescópio de 500 m de diâmetro localizado na Província de Guizhou (China), ele permitirá aos astrônomos detectar galáxias e pulsares a uma distância sem precedentes. A instalação de 102 milhões de dólares, conhecida como Five-hundred-meter Aperture Spherical Radio Telescope (FAST) [em português: Radio Telescópio Esférico de Quinhentos metros de Abertura] irá ocupar uma área equivalente ao espaço ocupado por 30 campos de futebol – o equivalente a duas vezes o diâmetro do rádio telescópio no Observatório Arecibo, em Porto Rico, o maior do mundo desde 1964.

O que há de misterioso em Hipérion?

  O que há de misterioso em Hipérion? A imagem acima é de Hipérion (Hyperion), um dos satélites de Saturno, o oitavo maior entre eles. Na imagem podemos ver um enorme número de crateras em sua superfície, e facilmente nota-se que seu formato é totalmente irregular.

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