
NGC 6537 – Crédito da imagem: NASA, ESA, Hubble, HLA; Reprocessamento©: Jesús M.Vargas & Maritxu Poyal
Observe na imagem em destaque a teia emaranhada que uma nebulosa planetária pode tecer.
De fato, a Nebulosa Planetária da Aranha Vermelha exibe uma complexa estrutura resultante do processo que ocorre quando uma estrela convencional (como o Sol) ejeta suas camadas externas e depois se transforma em uma anã branca.
Catalogada oficialmente como NGC 6537, essa nebulosa planetária possui dois lobos simétricos e hospeda uma das mais quentes anãs brancas já observadas, provavelmente parte de um sistema estelar binário (veja o artigo científico ao final desse artigo).
Ventos estelares internos, emanados do par central de estrelas, visíveis no centro da imagem, viajam a mais de 1.000 quilômetros por segundo. Esses ventos expandem a nebulosa, fluindo ao longo das paredes de nebulosa e fazendo que as ondas de gás aquecido e a poeira cósmica entrem em colisão.
Os átomos envolvidos nesses choques irradiam a luz mostrada nessa fotografia em cores caracterizadas pela famosa palheta do Observatório Espacial Hubble. Jesús M.Vargas & Maritxu Poyal trabalharam no reprocessamento para enriquecer essa imagem original do banco de dados do Hubble.
A Nebulosa da Aranha Vermelha reside na direção da constelação do Arqueiro (Sagittarius). Entretanto, sua distância até a Terra não é bem conhecida. Os astrônomos estimam que a Aranha Vermelha esteja a cerca de 4.000 anos luz de nós.
Fonte
APOD: The Red Spider Planetary Nebula – Crédito da imagem: NASA, ESA, Hubble, HLA; Reprocessamento©: Jesús M.Vargas & Maritxu Poyal
._._.
2000A+A___362L__17P – The central star of the Planetary Nebula NGC 6537
Comentários Recentes