Astrônomos da Universidade de Yale descobriram um planeta “perdido” nos dados do Kepler que tem quase o tamanho de Netuno e que está situado em um sistema solar que reside a 3.000 anos-luz da Terra.
O novo planeta, Kepler-150 f, foi desconsiderado por vários anos pelos astrônomos, embora seus dados tenham sido efetivamente coletados… Os algoritmos de computador são os mecanismos que identificam a maioria destes denominados “exoplanetas”, planetas localizados além do Sistema Solar. Os algoritmos pesquisam dados de levantamentos de missões espaciais, à procura de trânsitos reveladores de exoplanetas orbitando à frente de estrelas distantes.
Mas, em algumas vezes os computadores falham e deixam de reportar alguma informação relevante. Neste caso, era um exoplaneta no sistema Kepler-150 com uma órbita longa em torno do seu sol. O exoplaneta Kepler-150 f leva 637 dias para completar uma volta em torno da sua estrela hospedeira, uma das órbitas mais longas conhecidas para um sistema com cinco ou mais exoplanetas.
A missão Kepler encontrou outros quatro exoplanetas no sistema Kepler-150: Kepler-150 b, c, d e e, há vários anos. Todos têm órbitas muito mais próximas da estrela do que este novo exoplaneta.
Joseph Schmitt, estudante de Yale e autor principal do novo artigo publicado em The Astronomical Journal, que descreve o exoplaneta, explicou:
Somente usando essa nossa nova técnica de modelagem e subtraindo os sinais dos trânsitos dos exoplanetas conhecidos, conseguimos realmente ver o que realmente estava lá. Essencialmente, estava escondido da observação de todo mundo, em uma pletora de outros trânsitos exoplanetários.
Assista o episódio 661 da Space Today:
Fontes
Yale: Finding a ‘lost’ planet, about the size of Neptune
The Astronomical Journal: A Search for Lost Planets in the Kepler Multi-planet Systems and the Discovery of the Long-period, Neptune-sized Exoplanet Kepler-150 f
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