Nuvens em expansão revelam espetacularmente o fim da vida útil da estrela central na Nebulosa Calabash.
Uma estrela antes ordinária, similar ao nosso Sol, esgotou o seu combustível nuclear, causando que suas áreas centrais se contraíssem e criassem uma anã branca.
Durante o processo de contração, parte da energia liberada fez com que suas camadas externas se expandam. Nesse caso, o resultado é uma fotogênica nebulosa planetária.
As camadas externas (mostradas em amarelo), expulsas pela estrela morta, formadas por gases a velocidades de 1,5 milhões de km por hora, se expandem em direções opostas dentro do gás interstelar já existente. Elas criam uma frente supersônica de choque onde o hidrogênio ionizado e o nitrogênio brilham em tons azulados.
Nuvens espessas de gás e poeira cósmica escondem a estrela central moribunda dos telescópios óticos.
A Nebulosa Calabash, também popularmente conhecida como a Nebulosa do Ovo Podre e catalogada como OH 231.8+04.2, irá provavelmente se desenvolver em uma nebulosa bipolar planetária plena dentro de cerca de 1.000 anos.
Retratada na imagem em destaque, a nebulosa OH 231.8+04.2 tem aproximadamente 1,4 anos luz de diâmetro e reside a 5.000 anos luz na direção da constelação de Puppis.
Em tempo, a Nebulosa do Ovo Podre ganhou esse nome por conter vastas quantidades de enxofre.

A Nebulosa Planetária do “Ovo Podre”(“Rotten Egg” Nebula) – Créditos: W. B. Latter (Caltech) et al., ESA, NASA
Fontes
Hubble/ESA Images: The Calabash clash
APOD:
- The Calabash Nebula from Hubble – crédito da imagem: NASA, ESA, Hubble, MAST; Processamento por: Judy Schmidt [2017]
- The Rotten Egg Planetary Nebula – créditos da imagem: W. B. Latter (Caltech) et al., ESA, NASA [1999]
._._.
1 comentário
Ela me lembra uma lula e um tubarão.