Após o pôr-do-sol no primeiro dia de setembro de 2015, um brilho atmosférico excepcionalmente intenso invadiu esta noite de inverno chileno.
Sobre um mar de nuvens e entrecortada pela Via Láctea, a Luminescência Atmosférica parece fluir através do horizonte ao norte em ondas atmosféricas.
Originada em altitudes semelhantes as auroras, a luminescência atmosférica é, em vez disso, causada pela luminescência química, isto é, uma produção de luz através de excitação química.
A Luminescência atmosférica é comumente capturada em colorações esverdeadas através de câmeras digitais sensíveis. No entanto, esta aero luminescência avermelhada foi originada a partir de átomo de oxigênio e moléculas OH em densidades extremamente baixas e tem estado muitas vezes presente em noites do hemisfério sul durante os últimos anos.
Nesta noite a luminescência foi visível a olho nu, mas observável sem cor. A notável estrela gigante Antares e a Via Láctea central se apresentam no topo da imagem, com a brilhante estrela Arcturus à esquerda.
Ocupando a Via Láctea perto do horizonte estão Vega, Deneb e Altair, conhecido nas noites do hemisfério norte como as estrelas do Triangulo de Verão.
Fonte
APOD: Milky Way with Airglow Australis – Crédito da imagem©: Yuri Beletsky (Carnegie Las Campanas Observatory)
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1 menção
Eclipse lunar total nos céus do Sul sobre os telescópios gêmeos de Magalhães por Yuri Beletsky
03/10/2015 às 18:36 (UTC -3) Link para este comentário
[…] foram capturadas pela câmera digital sensível. A imagem inclui os tons vermelhos e verdes da luminescência atmosférica. Os espectadores mais atentos também podem notar a Galáxia de Andrômeda abaixo da Lua, vista […]