
A Nebulosa do Cone fotografada pelo Hubble. Créditos: Hubble Legacy Archive, NASA, ESA / Processamento executado por Judy Schmidt
Estrelas nascem no gigantesco pilar de poeira cósmica denominado Nebulosa do Cone, que reside a 2500 anos-luz na constelação do Unicórnio (Monoceros).
Cones, pilares, e majestosos formatos de fluxos preenchem os berçários estelares onde a nuvens de gás e poeira são agitadas pelos ventos energéticos provenientes das estrelas recém nascidas.
A Nebulosa do Cone, um conhecido cenário deste fenômeno, reside na região brilhante de formação estelar NGC 2264, em nossa galáxia. O Cone foi capturado em detalhes inéditos nesta composição em close-up construída a partir de várias observações do Observatório Espacial Hubble.
Embora a Cone Nebula, tenha um diâmetro de cerca de 7 anos luz, a região mostrada aqui em volta do cone tem meramente 2,5 anos luz.
Tal distância de 2,5 anos-luz representa meramente pouco mais que a metade da distância a nossa vizinha mais próxima, o sistema de Alpha Centauri.

A imagem à direita mostra o sistema estelar NGC 2264 IRS em detalhe. À esquerda vemos a posição deste sistema em relação a Nebulosa do Cone. Crédito: NASA/Hubble
A estrela massiva classe B NGC 2264 IRS 1, vista pela câmera infravermelha do Hubble, é a fonte dos ventos solares que que esculpem a Nebulosa do Cone. Veja acima onde esta estrela se situa. Repare que a NGC 2264 IRS 1 é cercada por outras estrelas bebês bem tênues.
O véu avermelhado da Cone Nebula é produzido pela brilhante nuvem de gás hidrogênio.
Na imagem abaixo temos uma panorâmica das vizinhanças do Cone, em belíssimo trabalho apresentado pelo Robert Gendler:

Cone Nebula e suas vizinhanças cósmicas – Imagem: Subaru Telescope (NAOJ) & DSS; Montagem e Processamento: Robert Gendler
Formatos e texturas estranhas dominam as vizinhanças da Cone Nebula. Estes formatos incomuns se originam do fina poeira cósmica que reage de forma complexa com a radiação energética e o gás aquecido expelido pelas estrelas jovens próximas. A estrela mais brilhante à direita na foto acima é S Mon, enquanto que a região logo abaixo foi apelidada de Nebulosa ‘Pele de Raposa’ (Fox Fur Nebula) por causa de sua cor e estrutura peculiar.
O brilho azul que envolve as redondezas da estrela S Mon (estrela S de Monoceros) é um resultado de reflexões, onde a poeira cósmica reflete a luz desta brilhante estrela. Por outro lado, o brilho avermelhado que engloba a região foi gerado não apenas pela reflexão do pó mas também pela emissão do gás de hidrogênio ionizado pela radiação estelar. S Mon faz parte do jovem aglomerado aberto de estrelas NGC 2264.
Fontes
APOD:
- The Cone Nebula from Hubble – Créditos: Imagem – Hubble Legacy Archive, NASA, ESA / Processamento executado por Judy Schmidt
- Young Suns – Créditos: R. Thompson, M. Rieke e G. Schneider (Univ. Arizona), NASA
- In the Vicinity of the Cone Nebula – Créditos: Imagem – Subaru Telescope (NAOJ) & DSS / Montagem e processamento executado por Robert Gendler
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1 menção
[…] como a Nebulosa da Águia (Messier 16, que contém os famosos Pilares da Criação) e a Nebulosa do Cone (parte de NGC […]