O que acontece quando duas galáxias colidem entre si?
Embora este processo interativo possa levar bilhões de anos, tais encontros titânicos são relativamente comuns.
Uma vez que as galáxias, basicamente, são constituídas de espaço vazio, as colisões entre suas estrelas são praticamente inexistentes. No entanto, a gravidade inerente a cada galáxia acabará por distorcê-las ou até destruir uma das galáxias. Ao final do processo, o par de galáxias pode acabar se fundindo para gerar uma única galáxia maior.
Nuvens de gás e poeira cósmica colidem e detonam novas ondas de formação estelar que se completam ainda dentro do processo de interação galáctica.
No vídeo acima vemos uma simulação computacional de duas galáxias espirais em colisão, interrompida em alguns pontos para mostrar imagens reais em quadros congelados capturados pelo Telescópio Espacial Hubble.
Na verdade, nossa própria galáxia Via Láctea tem absorvido várias galáxias menores ao longo de sua existência e até estão e sabemos que está prevista uma nova fusão com a enorme galáxia vizinha de Andrômeda dentro de alguns bilhões de anos.
A seguir exibimos as imagens de choque reais de galáxias que aparecem no vídeo:
Fonte
APOD: Galaxy Collisions: Simulation vs Observations – Crédito das imagens: NASA, ESA; Visualização: Frank Summers (STScI); Simulação: Chris Mihos (CWRU) & Lars Hernquist (Harvard)
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1 menção
Um choque de galáxias intensifica a formação estelar? » O Universo - Eternos Aprendizes
16/06/2015 às 17:34 (UTC -3) Link para este comentário
[…] Usando o “estado da arte” em simulações computacionais, uma equipe de astrofísicos franceses elucidou, de forma inédita, um mistério que há muito intrigava os astrônomos: porque surtos de formação estelar, os famosos “starbursts”, acontecem quando as galáxias entram em choque? […]