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out 03

A lua vulcânica Io revelada em cores reais pela sonda Galileu

Retrato da lua vulcânica Io em cores reais em imagem capturada pela sonda Galileo

Retrato da lua vulcânica Io em cores reais em imagem capturada pela sonda Galileo

Io, considerada a lua mais estranha do Sistema Solar, aparece aqui visível em amarelo brilhante. Este retrato de Io, uma tentativa de mostrar como é Io em ‘cores reais’ perceptíveis aos olhos humanos, foi capturada em julho de 1999 pela sonda Galileo que orbitou o planeta gigante Júpiter de 1995 a 2003.

As cores naturais de Io são originadas da presença extensiva do enxofre e das derretidas rochas compostas de silicatos. A incomum superfície de Io está em constante renovação e se mantém sempre jovem por causa da intensa atuação de seus vulcões em contínua atividade.

O que causa o vulcanismo de Io? As intensas marés gravitacionais causadas pela proximidade de Júpiter que esticam e deformam  Io, amortecendo as oscilações causadas pelas outras luas galileanas de Júpiter.

O atrito resultante aquece violentamente o núcleo interno de Io, fazendo a rocha derretida explodir sobre a superfície deste inóspito mundo. Os vulcões de Io são tão ativos que reformam a lua inteira de dentro para fora.

PIA02550 – Tvashtar Catena em IO

PIA02550 – Tvashtar Catena em IO

Erupção em Tvashtar Catena

Na imagem acima vemos uma erupção vulcânica ativa em Io foi capturada nesta imagem tirada pela sonda Galileo da NASA. Tvashtar Catena, uma cadeia de caldeiras vulcânicas gigantes centrada a 60 graus norte e 120 graus oeste de Io, foi o local de uma erupção energética apanhada em flagrante em novembro de 1999. Um enegrecido fluxo de lava em formato de “L” na esquerda do centro da imagem marca o local desta erupção em novembro. Áreas em branco e laranja áreas no lado esquerdo da figura mostram um fluxo recente de lava quente, visto nesta imagem em cor falsa para demonstrar as emissões em infravermelho. Os dois pequenos pontos brilhantes são os locais onde a rocha derretida foi exposta à superfície nos dedos dos fluxos de lava. A faixa maior laranja e amarelo é um fluxo de lava com mais do que mais de 60 km de comprimento.

Este mosaico de cores foi criado pela combinação de imagens captadas nos filtros do infravermelho próximo, no visível e no violeta da câmara de Galileu. A gama de comprimentos de onda é um pouco maior do que a visível pelo olho humano. Este mosaico foi processado para realçar as variações sutis de cores. A cor de laranja, amarelo e áreas brancas na parte esquerda estão associadas as imagens em mais dois filtros infravermelhos para mostrar as variações de temperatura, a laranja demonstra uma temperatura o mais fria e os materiais os mais quentes aparecem em branco. Esta foto cobre uma região com cerca de 250 km². O norte está na direção do topo e a iluminação do Sol vem do oeste (à esquerda).

Io brilha escuro

As lavas vulcânicas de Io são tão quentes que brilham no escuro.

 

Erupções vulcânicas em Io flagradas pela Voyager. Na borda da lua, à esquerda e acima, podemos ver o material ejetado pela explosão ainda em suspensão na atmosfera da lua. Crédito: Voyager Project, JPL, and NASA

Erupções vulcânicas em Io flagradas pela Voyager. Na borda da lua, à esquerda e acima, podemos ver o material ejetado pela explosão ainda em suspensão na atmosfera da lua. Crédito: Voyager Project, JPL, and NASA

Plumas vulcânicas em Io

A espaçonave Voyager flagrou várias erupções em Io quando esta visitou a lua em 1979. Na foto acima podemos ver vários dos  vulcões de Io. Nota-se aqui um deles no ato da erupção. Os escombros ejetados pela explosão estão visíveis nesta foto, acima, à esquerda, logo além da borda de Io.

A Voyager 2 capturou esta imagem de Io em 9 de julho de 1979 a uma distância de 1,2 milhões de quilômetros. Aqui vemos na borda de Io duas grandes plumas vulcânicas ejetadas por erupções com 100 km de altura. Estas duas plumas foram vistas pela primeira vez pela Voyager 1 em março de 1979 e foram desinadas como Pluma 5 (acima) e Pluma 6 (abaixo). Provavelmente ambas as plumas estavam sendo alimentadas por erupções há 4 meses ou mais. Um total de 6 plumas vulcânicas foi observado pela Voyager 2. Crédito © 2003 Calvin J. Hamilton

A Voyager 2 capturou esta imagem de Io em 9 de julho de 1979 a uma distância de 1,2 milhões de quilômetros. Aqui vemos na borda de Io duas grandes plumas vulcânicas ejetadas por erupções com 100 km de altura. Estas duas plumas foram vistas pela primeira vez pela Voyager 1 em março de 1979 e foram desinadas como Pluma 5 (acima) e Pluma 6 (abaixo). Provavelmente ambas as plumas estavam sendo alimentadas por erupções há 4 meses ou mais. Um total de 6 plumas vulcânicas foi observado pela Voyager 2. Crédito © 2003 Calvin J. Hamilton

A Voyager 2 capturou a imagem acima de Io em 9 de julho de 1979 a uma distância de 1,2 milhões de quilômetros. Aqui vemos na borda de Io duas grandes plumas vulcânicas ejetadas por erupções com 100 km de altura. Estas duas plumas foram vistas pela primeira vez pela Voyager 1 em março de 1979 e foram desinadas como Pluma 5 (acima) e Pluma 6 (abaixo). Provavelmente ambas as plumas estavam sendo alimentadas por erupções há 4 meses ou mais. Um total de 6 plumas vulcânicas foi observado pela Voyager 2, todas estas já observadas também pela Voyager 1.

Qual será o destino final de Io? Leia aqui:  Io: a lua vulcânica de Júpiter um dia vai ficar inerte.

Fontes

NASA Photojournal: PIA02308: Global image of Io (true color)

Solar System Exploration: Tvashtar Catena, Io

Solarviews: Io

APOD:

._._.

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