O disco da Via Láctea corta este intrincado panorama espacial. A região desta magnífica imagem se situa na extremidade noroeste da constelação de Vela. Na verdade, este retrato cósmico trata-se de um mosaico formado por quatro chapas fotográficas com mais de 10 graus de extensão, centrado na estrutura filamentosa brilhante da nebulosa Remanescente de Supernova em Vela.
Escombros de uma supernova vista há 11.000 anos
Esta nuvem em expansão se formou dos escombros da violenta explosão terminal de uma massiva estrela. O evento ocorreu nas proximidades do Sistema Solar, a 800 anos-luz de distância. A luz da explosão da supernova que criou o remanescente na constelação de Vela chegou à Terra há cerca de 11.000 anos.
O Pulsar Vela
Além dos filamentos de gases brilhantes impactados pelo choque, o cataclismo cósmico também deixou um resíduo estelar em rotação e incrivelmente denso, a estrela de nêutrons conhecida como o Pulsar Vela.

Imagem mostra os detalhes do Pulsar Vela capturada pelo observatório Chandra de raios-X. Crédito: G.Garmire et al. (PSU), NASA
O remanescente de supernova em Vela provavelmente situa-se dentro de outro remanescente de supernova bem maior e mais antigo, a fabulosa Nebulosa de Gum já detalhada no artigo de 22 de agosto de 2009: A nebulosa de Gum sob a lente de Axel Mellinder
Fonte
APOD: Remanescente de Supernova em Vela – Crédito©: Marco Lorenzi (Star Echoes)
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