Esta visão ocorre quando nuvens ultra finas contendo milhões de pequenos cristais de gelo cobrem parte do céu.
Na imagem acima, vemos um halo solar quase completo fotografado acima do antigo templo de Bayon em Angkor, Camboja, por Nagy Attila.
Cada cristal de gelo age como uma lente em miniatura. Uma vez que a maioria destes cristais tem um formato similar hexagonal alongado, a luz que entra em uma das faces do cristal e sai pela face oposta sofrendo refração de 22 graus, que fornece o efeito ótico que cria o halo solar.

Cristais hexagonais de gelo, como os desta amostra, encontrados em nuvens Cirrus, são responsáveis pela formação de halos.
Além disso, durante a noite, eventualmente, nós também conseguimos ver um halo lunar, como este abaixo:
Na imagem acima, em uma brilhante noite de novembro, Gil Esquerdo capturou este halo no observatório Whipple Observatory em Mt. Hopkins, Arizona. Na frente está a estrutura de espelhos componentes do telescópio de 10 metros de raios-gama que bloqueou a luz direta do disco lunar, enfatizando esta bela visão do halo lunar.
Por outro lado, a forma exata com que os cristais de gelo se formam nas nuvens permanece sob investigação.
Nas imagens a seguir seguem contribuições da nossa leitora Edna Cruz:

Halo Solar em Recife (Pernambuco) por Edna Cruz em 17 fevereiro de 2016

Halo Solar em Recife (Pernambuco) por Edna Cruz em 17 fevereiro de 2016
Fotos
APOD:
- A Sun Halo Over Camboja – Crédito©: Nagy Attila
- Halo and Hexagons – Crédito©: Gil Esquerdo
._._.
1 comentário
Esta imagem é belíssima… Escolhi ela para ilustrar um post sobre o princípio antrópico no meu blog (achei que tinha a ver, já que os antigos acreditavam que o Sol era uma espécie de deus):
http://textosparareflexao.blogspot.com/2010/02/o-principio-antropico.html
Fico feliz de poder ler essa descrição detalhada do mecanismo pelo qual isso é possível 🙂
Abs
raph