A nebulosa de Gum ganhou esse nome em homenagem ao astrônomo australiano Colin Stanley Gum (1924-1960).
A Nebulosa de Gum é tão grande e próxima que na verdade é até difícil de visualizá-la. Na verdade, estamos a cerca de 450 anos-luz da borda frontal desta nuvem cósmica de hidrogênio brilhante e a 1.500 anos-luz de sua borda traseira.
Capturada nesta imagem de 41° de largura, um mosaico de diversas fotos em Hidrogênio-alpha, esta tênue região se esconde cercada do fundo de estrelas da Via-Láctea.
Esta nebulosa complexa é considerada uma nebulosa remanescente de supernova com mais de 1 milhão de anos de idade, espalhando-se através das constelações de Vela e Puppis, no hemisfério sul celeste.
Na imagem anotada acima vemos a localização dos objetos associados a nebulosa da Gum incluindo a remanescente de supernova de Vela (Vela SNR).
O que temos na vizinhança galáctica?
Já que falamos aqui sobre nossa ilustre e grande vizinha, a Nebulosa de Gum, que mais existe de interessante nas redondezas do Sol no braço espiral de Órion da Via Láctea?

As vizinhanças do Sol, no braço espiral de Órion: em laranja vemos as nuvens moleculares, em cinza as nuvens de gás difuso e em preto a bolha local (The Local Bubble). A remanescente de supernova ‘Vela SNR’ aparece em rosa e a nebulosa de Gum (Gum Nebula) em verde. Nota-se aqui as enormes dimensões dessa nebulosa. Crédito ©: Linda Huff (American Scientist), Priscilla Frisch (U. Chicago)
No mapa acima estão dispostos os objetos mais relevantes em uma visão de 1.500 anos-luz, descobertos a partir de várias observações e deduções.
O Sol atualmente está passando através da Nuvem Local Interestelar (LIC – Local Interstellar Cloud), mostrada em violeta, que está flutuando para fora do aglomerado Scorpius-Centaurus de jovens estrelas. A Nuvem Local Interestelar reside uma cavidade de baixa densidade no meio interestelar (ISM – InterStellar Medium) chamada de Bolha Local, em preto.
Nas proximidades temos as nuvens moleculares de alta densidade: a regiões de formação de estrelas, os berçários estelares, como Aquila Rift, mostradas em laranja.
A Nebulosa de Gum, em verde, é uma região de gás hidrogênio ionizado aquecido. Dentro da Nebulosa de Gum está a Remanescente de Supernova de Vela, exibida em rosa, a qual está se expandindo e está a criar conchas fragmentadas de material como a LIC.
Novos estudos e observações futures irão ajudar aos astrônomos conhecer mais sobre a Vizinhança Galáctica e como ela pode ter afetado o passado climático da Terra.
Fontes
APOD:
- The Gum Nebula – Crédito©:Axel Mellinger
- The Local Bubble and the Galactic Neighborhood – Crédito ©: Linda Huff (American Scientist), Priscilla Frisch (U. Chicago)
._._.
2 comentários
3 menções
eu queria reclamar que neste negocio só mostra mapa…e naum fala nada de vizinhança cosmica..isso que eu acho que é o principal e não tem…
Vlw
Autor
Julia,
O título do artigo e o tema principal é a Nebulosa de GUM, a vizinhança cósmica é um esclarecimento adicional sobre o papel da Nebulosa de Gum e os objetos cósmicos que nos cercam, ok?
[…] tenham a ver com cometas. Estavam todos situados numa enorme região de gás brilhante chamada Nebulosa de Gum. Tinham núcleos densos, escuros e empoeirados e apresentavam caudas longas e tênues, que […]
[…] Os astrônomos alegam que nosso Sistema Solar está atravessando uma nuvem de material interestelar que não deveria estar aqui presente. Agora, as antigas sondas Voyager estão ajudando a resolver este mistério em nossa vizinhança galáctica. […]
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