
Na esquerda – Imagem de Eta Carinae pelo Telescópio Espacial Hubble em 2000; Na Direita – o aspecto da estrela em 2032, quando ficar mais brilhante do que a própria nebulosa. Créditos: NASA/N. Smith/J. A. Morse
Por mais de século e meio, Eta Carinae tem sido uma das estrelas mais luminosas e mais enigmáticas da área sul da Via Láctea.
Parte da sua natureza nos foi revelada em 1847, quando, após uma erupção cataclísmica gigante, o objeto expeliu a nebulosa denominada “Nebulosa do Homúnculo” (“homem pequeno”). O evento também fez de Eta Carinae a segunda estrela mais brilhante do céu depois de Sirius, visível até durante o dia e (mais tarde) facilmente distinguível de outras estrelas similarmente instáveis chamadas Variáveis Azuis Luminosas (LBV), cujas nebulosas não são tão claramente visíveis.
Além de tornar Eta Carinae um dos mais belos e frequentemente fotografados objetos do céu noturno, a notável Nebulosa de Homúnculo contém informações sobre a sua estrela progenitora, que tratam da energia da sua expansão, do fluxo bipolar de matéria (veja nas imagens) e sua composição química.
Entretanto, dentro de provavelmente uma década, poderemos não ver mais essa nebulosa claramente.
Comentários Recentes