A nebulosa planetária da Aranha Vermelha capturada pelo Hubble e enriquecida por Jesús Vargas e Maritxu Poyal

https://apod.nasa.gov/apod/image/1704/RedSpider_Vargas_1280.jpg

NGC 6537 – Crédito da imagem: NASA, ESA, Hubble, HLA; Reprocessamento©: Jesús M.Vargas & Maritxu Poyal

Observe na imagem em destaque a teia emaranhada que uma nebulosa planetária pode tecer.

De fato, a Nebulosa Planetária da Aranha Vermelha exibe uma complexa estrutura resultante do processo que ocorre quando uma estrela convencional (como o Sol) ejeta suas camadas externas e depois se transforma em uma anã branca.

Catalogada oficialmente como NGC 6537, essa nebulosa planetária possui dois lobos simétricos e hospeda uma das mais quentes anãs brancas já observadas, provavelmente parte de um sistema estelar binário (veja o artigo científico ao final desse artigo).

Ventos estelares internos, emanados do par central de estrelas, visíveis no centro da imagem, viajam a mais de 1.000 quilômetros por segundo. Esses ventos expandem a nebulosa, fluindo ao longo das paredes de nebulosa e fazendo que as ondas de gás aquecido e a poeira cósmica entrem em colisão.

Os átomos envolvidos nesses choques irradiam a luz mostrada nessa fotografia em cores caracterizadas pela famosa palheta do Observatório Espacial Hubble. Jesús M.Vargas & Maritxu Poyal trabalharam no reprocessamento para enriquecer essa imagem original do banco de dados do Hubble.

Nebulosa da Aranha Vermelha reside na direção da constelação do Arqueiro (Sagittarius). Entretanto, sua distância até a Terra não é bem conhecida. Os astrônomos estimam que a Aranha Vermelha esteja a cerca de 4.000 anos luz de nós.

Fonte

APOD: The Red Spider Planetary Nebula – Crédito da imagem: NASAESAHubbleHLA; Reprocessamento©: Jesús M.Vargas & Maritxu Poyal

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2000A+A___362L__17P – The central star of the Planetary Nebula NGC 6537

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