Normalmente tênue e furtiva, a Nebulosa da Medusa (Jellyfish Nebula) foi capturada neste sedutor mosaico telescópico.
Essa eclética cena está ancorada abaixo pela brilhante estrela Propus (Eta Geminorum), no pé da constelação dos Gêmeos celestiais [Castor (Alpha Geminorum) e Pollux (Beta Geminorum)] enquanto que a Nebulosa da Medusa (IC 443) é o luminoso arco de emissão com seus tentáculos pendurados abaixo à esquerda do centro da imagem.
De fato, a medusa cósmica é parte da remanescente de supernova IC 443 em formato de bolha, espalhando uma nuvem de escombros ejetados por uma massiva estrela que no explodiu há milhares de anos.
Na verdade, a luz emanada pela explosão estelar chegou pela primeira vez na Terra há cerca de 30.000 anos.
Da mesma forma que seu primo, em termos astrofísicos, o Remanescente de Supernova do Caranguejo, a Nebulosa da Medusa é conhecida por hospedar a estrela de nêutrons CXOU J061705.3+222127, as cinzas remanescentes de um núcleo estelar que colapsou.
Completando o panorama cósmico, uma nebulosa de emissão catalogada como Sharpless 249 se destaca no belo campo de visão acima e à direta.
A Nebulosa da Medusa reside a cerca de 5.000 anos luz da Terra. Nessa distância, apresentada nessa imagem composta em filtros de banda estreita configurados de acordo com a Palheta do Hubble, seu diâmetro mede cerca de 300 anos luz.
Fontes
APOD: Sharpless 249 and the Jellyfish Nebula – crédito da imagem©: Eric Coles
Astrobin: The Jellyfish Nebula, IC 443, Hubble Palette
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