Nuvens de cirros interestelares poeirentos ‘cercam’ Andrômeda por Rogelio Bernal Andreo

https://apod.nasa.gov/apod/image/1701/RBA_DS_CloudsOfAndromeda2_960.jpg

Nuvens de cirros interestelares cercam a Galáxia de Andrômeda por Rogelio Bernal Andreo

Em geral a belíssima Galáxia M31 (Andrômeda) é retratada pelos astrônomos baseados no solo terrestre com grande frequência.

Afinal, trata-se de uma enorme galáxia espiral vizinha e uma vista familiar com suas raias de poeira escura, seu núcleo brilhante amarelado (fruto de estrelas antigas) e seus braços espirais traçados pela azulada luz estelar, resultante de estrelas massivas e jovens que lá habitam.

Esse colorido e primoroso retrato de Andrômeda foi criado a partir de um mosaico composto de exposições através de filtros de larga e estreita faixa. O nosso vizinho universo-ilha oferece remarcáveis características incomuns, no entanto, tais como nuvens tênues avermelhadas de gás de hidrogênio ionizado mostradas nesse mesmo campo de visão.

Além disso, vemos aqui as avermelhadas nuvens de hidrogênio ionizado pertencentes a nossa própria Galáxia Via Láctea no primeiro plano da astrofotografia capturada por Rogelio Bernal Andreo (Deep Sky Colors). Essas nuvens da Via Láctea podem ser associadas aos persistentes cirros interstelares, espalhados por centenas de anos luz sobre o nosso próprio plano galáctico.

Se (apenas por hipótese, para efeito de comparação) essas nuvens estivessem localizadas na distância estimada de 2,5 milhões de anos luz da Galáxia de Andrômeda, elas seriam gigantescas, uma vez que Andrômeda tem um diâmetro da ordem de 200.000 anos.

Fonte – APOD: Clouds of Andromeda – crédito da imagem ©: Rogelio Bernal Andreo (Deep Sky Colors)

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