As auroras austrais refletem o impacto das Ejeções de Massa Coronal sobre o Polo Sul

http://apod.nasa.gov/apod/image/1507/Robert-Schwarz-cmeSP06-15.jpg

Auroras Austrais consequentes do impacto da CME (Ejeção de Massa Coronal) sobre os céus polares em 22 e 23 de junho de 2015. Os painéis foram capturados por Robert Schwarz.

Não, não são fogos de artifício… Essas intensas luzes cintilantes dançaram através dos céus da Terra, vistas aqui no mês passado (22 a 23 de junho de 2015) sobre o polo sul geográfico.

Estas deslumbrantes visões aurorais foram disparadas pelas ejeções de massa coronal (em inglês: Coronal Mass Ejection – CME) geradas por explosões solares dias antes. Assim, nuvens do plasma solar impactaram a magnetosfera difundindo tempestades geomagnéticas.

Estes seis painéis capturados através de lente ‘olho de peixe’ foram gravados com uma câmera digital alimentada por baterias em uma caixa aquecida para suportar temperaturas da ordem de -68º Celsius, suportando as longas e criogênicas noites de inverno no polo sul.

Ao longo do horizonte vemos os observatórios astronômicos do polo sul. Nos painéis, além das auroras austrais, temos também um vislumbre da Via Láctea nos céus meridionais.

No vídeo abaixo temos o comportamento da região ativa solar AR 2367 em 18 de junho de 2015, responsável pelas ejeção de massa coronal que gerou as auroras de 22 a 23 de junho.

Fonte

APOD: Aurora Australis – Crédito da imagem ©: Robert Schwarz (South Pole Station)

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