Rogelio Bernal Andreo flagra o centro galáctico e suas vizinhanças cósmicas

Paisagem cósmica revela um rio negro ligando o centro galáctico às maravilhas do zoo celeste

Paisagem cósmica de Rogelio Bernal Andreo. Clique na imagem para acessar a versão em alta resolução original.

Paisagem cósmica de Rogelio Bernal Andreo. Clique na imagem para acessar a versão em alta resolução original.

Um rio negro de poeira cósmica parece fluir a partir do centro galáctico e ‘desaguar’ em um campo estelar contendo maravilhas fotogênicas celestes.

Se você procurar na imagem achará muitos destes objetos (você consegue?) tais como:

  1. a estrela gigante alaranjada Antares;
  2. a nebulosa da cabeça do cavalo com um olho azul (veja: Mosaico revela detalhes da magnífica Nebulosa Cabeça de Cavalo)
  3. o esbranquiçado  aglomerado estelar globular M4;
  4. o sistema estelar azul brilhante Rho Ophiuchi;
  5. a obscura e marrom nebulosa do charuto (Pipe);
  6. a avermelhada nebulosa da Lagoa;
  7. a vermelha e azul nebulosa Trífida (M20) (veja: ESO: o projeto GigaGalaxy Zoom libera uma fantástica visão do centro da Via Láctea);
  8. a avermelhada nebulosa da Pata do Gato (veja: NGC 6334: ESO revela a ‘Pata do Gato Cósmico’);
  9. o multicolorido centro da nossa galáxia (veja: O que está acontencendo no centro da Via Láctea? Hubble e Spitzer ajudam a responder).

Esta visão de campo largo captura uma paisagem detalhada contendo cerca de 50 graus do céu noturno, equivalente a 100 vezes o diâmetro da Lua cheia.

A imagem cobre desde a constelação do Arqueiro (Sagittarius), passando pelo Serpentário (Ophiuchus), até o Escorpião (Scorpius).

O rio negro celeste por si só pode ser identificado como a faixa de poeira marrom conectada a Antares, que se espalha por 100 anos luz. Uma vez que a nuvem de poeira que forma a faixa do  rio negro reside a apenas 500 anos-luz da Terra, ela aparece como uma ponte para o muito mais distante Centro Galáctico, que na verdade não tem nenhuma conexão com esta faixa negra, pois fica a 25.000 anos luz de nós.

Fonte

APOD: Dark River, Wide Field – Crédito ©: Rogelio Bernal Andreo

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