Qual é a situação atual do Sol? Como o Sol é monitorado?

Visão do Sol em ultravioleta. Crédito: SOHO

Visão do Sol em ultravioleta. Crédito: SOHO

Nas imagens deste post você poderá ver as últimas imagens atualizadas do Sol a partir dos diversos observatórios que monitoram o comportamento da nossa estrela.

A imagem abaixo é fornecida pelo instrumento Michelson Doppler Imager (MDI) que é o aparelho que produz a maior quantidade de informações pelo observatório espacial SOHO.

SOHO Michelson Doppler Imager (MDI) 6767 Å - Stanford University

SOHO Michelson Doppler Imager (MDI) 6767 Å – Stanford University (clique na imagem para ver a versão em alta resolução e a data/hora em que foi gerada)

Mais imagens atualizadas a seguir…

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SOHO MDI - Manchas Solares

SOHO Michelson Doppler Imager (MDI) Manchas solares – Stanford University (clique na imagem para ver a versão em alta resolução)

Imagens em ultra-violeta pelo SOHO (Solar and Heliospheric Observatory) usando o telescópio EIT

O Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT) é um instrumento do observatório espacial SOHO spacecraft usado para obter imagens em alta resolução da corona solar no espectro ultravioleta.

O EIT é sensível a  luz em quatro diferentes  comprimentos de onda: 17,1, 19,5, 28,4,e 30,4 nanômetros, que correspondem a luz produzida pelo ferro altamente ionizado (XI)/(X), (XII), (XV), e pelo Hélio (II), respectivamente.

Os comprimentos de onda observados pelo EIT são de grande interesse para os astrofísicos especializados no Sol pois estes são emitidos pela super-aquecida  corona solar e não pela fotosfera solar, relativamente mais fria em relação a corona. Essas imagens revelam estruturas da corona solar visualmente obscurecidas pelo intenso brilho do Sol.

As imagens do Sol são atualizadas diversas vezes ao longo do dia e ficam disponíveis para quaisquer pessoas interessadas. As imagens são usadas para os estudos de longa duração do comportamento do Sol, para análises detalhadas das características e para a previsão do clima espacial em tempo real pelo NOAA Space Weather Prediction Center.

SOHO Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT) full-field Fe IX, X 171 Å - NASA Goddard Space Flight Center

SOHO Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT) full-field Fe IX, X 171 Å – NASA Goddard Space Flight Center (clique na imagem para ver a versão em alta resolução e a data/hora em que foi gerada)

SOHO Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT) full-field Fe XII 195 Å - NASA Goddard Space Flight Center

SOHO Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT) full-field Fe XII 195 Å – NASA Goddard Space Flight Center (clique na imagem para ver a versão em alta resolução e a data/hora em que foi gerada)

 SOHO Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT) full-field Fe XV 284 Å (clique na imagem para ver a versão em alta resolução e a data/hora em que foi gerada)

SOHO Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT) full-field Fe XV 284 Å (clique na imagem para ver a versão em alta resolução e a data/hora em que foi gerada)

SOHO Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT) full-field He II 304 Å - NASA Goddard Space Flight Center (clique na imagem para ver a versão em alta resolução e a data/hora em que foi gerada)

SOHO Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT) full-field He II 304 Å – NASA Goddard Space Flight Center (clique na imagem para ver a versão em alta resolução e a data/hora em que foi gerada)

Imagens do observatório espacial de raios-X Hinode

Concepção artística do telescópio espacial solar Hinode

Concepção artística do telescópio espacial solar Hinode

O observatório espacial de raios-X Hinode (XRT) tem por principal objetivo a observação da geração, transporte e comportamento dos campos magnéticos solares, assim como a dissipação final da energia eletromagnética sob a forma de explosões solares, aquecimento coronal e as ejeções de massa coronal (CMEs). O telescópio XRT monitora os incidentes referentes às dissipações referentes ao ciclo de vida dos campos magnéticos solares. As imagens em alta resolução da XRT revelam a configuração do campo magnético e seu desenvolvimento, permitindo a observação dos processos energéticos de criação, armazenamento e liberação dos eventos transitórios na corona solar. Uma das características únicas do XRT é a cobertura de uma larga faixa de temperaturas para ver as características coronais e não são vistas por outros telescópios convencionais.

Imagem em Raios-X obtida através do filtro de titanium-polyimide (Ti_poly) do telescópio de raios-X Hinode (XRT)

Imagem em Raios-X obtida através do filtro de titanium-polyimide (Ti_poly) do telescópio de raios-X Hinode (XRT)

Fontes e referências

O Sol está muito calmo ultimamente. O que está acontecendo com o Sol?

O Sol volta a ter pequena atividade e manchas solares voltam a aparecer

A NASA vê o lado oculto do Sol

Astroengine.com: When the Sun is So Boring, Anything Becomes Interesting [Quando o Sol está tão calmo, qualquer incidente torna-se interessante] por Ian O’Neill

STEREO: Imagens do Sol atualizadas

SOHO: The Very Latest SOHO Images

MLSO – Observatório Solar de Mauna Loa – Havaí: Últimas imagens do Sol

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8 menções

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  1. […] Para saber como está se comportando o Sol HOJE, consulte essa página: Qual é a situação atual do Sol? Como o Sol é monitorado? […]

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  3. […] Qual é a situação atual do Sol? Como o Sol é monitorado? […]

  4. […] em todo o espectro eletromagnético. No entanto, uma combinação de dados de SDO com os de outras espaçonaves que monitoram o Sol poderia lançar uma nova luz sobre este importante tema e talvez nos revelar também outras […]

  5. […] Não! Isto é apenas uma limitação do olho humano. Os telescópios modernos e espaçonaves que monitoram o Sol têm analisado seu brilho ofuscante e têm descoberto um turbilhão de desconcertantes e […]

  6. […] previsões do clima espacial são realizadas no Space Weather Prediction Center, da NOAA, em Boulder, Colorado (Crédito: […]

  7. […] Qual é a situação atual do Sol? […]

  8. […] de regiões ativas e manchas solares deixou alguns dos cientistas (os mais impacientes) que acompanham o clima espacial intrigados, achando que estávamos entrando em um novo “mínimo de Maunder”.  Esse período que […]

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