A procura pelo planeta X vai ganhar um reforço extra do observatório Pan-STARRS

A persistente procura pelo planeta X vai ganhar um reforço extra a partir do novo sistema Pan-STARRS, um programa de procura por asteróides potencialmente perigosos (PHAs) em desenvolvimento pelo instituto de astronomia da universidade do Havaí.

Concepção artística de um objeto do Cinturão de Kuiper (KBO), um anel de asteróides de detritos congelados que se estende além a órbita de Netuno. Imagem: T Pyle (SSC) / JPL-Caltech / NASA

Concepção artística de um objeto do Cinturão de Kuiper (KBO), um anel de asteróides de detritos congelados que se estende além a órbita de Netuno. Imagem: T Pyle (SSC) / JPL-Caltech / NASA

Se nós soubéssemos o bastante para afirmar que o sistema Solar é uma construção em filigrana, nós poderíamos deduzir onde todos os seus blocos estão. Dessa forma, escondido nas sombras distantes há uma suspeita não confirmada da presença de um suposto planeta desconhecido – o Planeta X, um hipotético e distante objeto congelado, talvez das dimensões de Marte ou até mesmo da própria Terra.

Se algum dia for descoberto, o Planeta X seria a mais significativa adição ao sistema Solar desde a descoberta de Plutão em 1930, o notório planemo que foi demovido para “não-planeta”. Quando a União Astronômica Internacional (IAU) votou pelo rebaixamento de Plutão da categoria de planeta para a nova categoria ‘planeta-anão’ em 2006, a IAU estabeleceu três critérios para que um objeto seja considerado um planeta legítimo:

1.      O objeto tem que orbitar o Sol;

2.      A sua gravidade deve ser forte o suficiente para moldá-lo em um formato esferóide;

3.      Conseguiu limpar as vizinhanças no caminho de sua órbita.

Plutão fere a regra número 3, ou seja, Plutão não limpou a sua órbita. Plutão é tão somente mais um dos objetos do Cinturão de Kuiper (KBO – Kuiper Belt Object), um lugar ermo do sistema Solar, após a órbita de Netuno, onde há uma pletora de corpos em temperaturas criogênicas. O Cinturão de Kuiper é um vasto anel de detritos que dista entre 30 UA (unidades astronômicas) e 50 UA do Sol (1 UA = distância entre a Terra e o Sol, cerca de 150 milhões de quilômetros).

Essa pintura mostra o planeta-anão Éris, também conhecido como 2003UB313 que habita os confins do nosso sistema Solar. O Sol pode ser visto bem distante. Éris é maior e  mais massivo que Plutão e orbita a uma distância 3 vezes mais distante do Sol. A descoberta de Éris provocou a revisão da categorização dos objetos do sistema Solar que culminou no rebaixamento de Plutão (Imagem: R Hurt (SSC/Caltech) / JPL-Caltech / NASA).

Essa pintura mostra o planeta-anão Éris, também conhecido como 2003UB313 que habita os confins do nosso sistema Solar. O Sol pode ser visto bem distante. Éris é maior e mais massivo que Plutão e orbita a uma distância 3 vezes mais distante do Sol. A descoberta de Éris provocou a revisão da categorização dos objetos do sistema Solar que culminou no rebaixamento de Plutão (Imagem: R Hurt (SSC/Caltech) / JPL-Caltech / NASA).

Para ser qualificado como planeta um corpo orbitando dentro do cinturão de Kuiper (KBO) deveria ter limpado uma faixa do cinturão, formando um hiato entre os detritos. Tal hiato não foi detectado. Ainda assim, há hipóteses que têm sugerido a possível existência de um planeta distante. Alguns KBOs viajam em órbitas extremamente excêntricas (alongadas) em torno do Sol, como Sedna. Outros KBOs apresentam órbitas similares as dos grandes planetas.  “Essas discrepâncias podem ser sinais da presença perturbadora de um distante objeto massivo”, explica Robert Jedicke, um cientista especializado no sistema Solar da Universidade de Havaíi.

Esses 3 painéis mostram a primeira detecção do distante KBO denominado “Sedna”. Observado ao longo de 3 horas, Sedna foi identificado pelo pequeno deslocamento de sua posição nessas 3 imagens obtidas em horários distintos. Observações posteriores, em intervalos de tempo mais longos, tornaram possível a dedução da duração de 10.500 anos de sua excêntrica órbita ao redor do Sol (Imagem: Caltech / NASA).

Esses 3 painéis mostram a primeira detecção do distante KBO denominado “Sedna”. Observado ao longo de 3 horas, Sedna foi identificado pelo pequeno deslocamento de sua posição nessas 3 imagens obtidas em horários distintos. Observações posteriores, em intervalos de tempo mais longos, tornaram possível a dedução da duração de 10.500 anos de sua excêntrica órbita ao redor do Sol (Imagem: Caltech / NASA).

Contudo, é importante ressaltar que essa tese do suposto planeta X é altamente controversa. A migração de um dos planetas gigantes afastando-se do Sol nos primórdios da formação do sistema Solar (veja mais detalhes em “How was the solar system built?”) também permite explicar o comportamento anômalo das órbitas de alguns KBOs, embora tal migração não consiga decisivamente esclarecer as complexas propriedades observadas no Cinturão de Kuiper.

Sedna e sua órbita excêntrica (http://astro.if.ufrgs.br/comast/comast.htm)

Sedna e sua órbita excêntrica ( http://astro.if.ufrgs.br/comast/comast.htm )

Nos últimos 20 anos largas fatias do céu têm sido esmiuçadas na busca de objetos que se movem lentamente e como resultado desse enorme esforço foram encontrados mais de 1.000 KBOs. Entretanto, as pesquisas de larga escala só conseguem detectar objetos de grande porte e brilhantes. Para encontrar corpos de brilho tênue e com dimensão reduzida são necessárias observações de longa exposição em faixas limitadas do céu. Um possível objeto do tamanho de Marte situado a uma distância de 100 UA teria uma magnitude tão diminuta que poderia escapar da detecção.

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Boas notícias para a procura do Planeta X: a pesquisa do Panoramic Survey Telescope and Rapid Response System (Pan-STARRS) vem por aí!

pan-starrs_color_logoEm breve esse cenário vai mudar: em dezembro de 2008 o primeiro protótipo do Panoramic Survey Telescope and Rapid Response System (Pan-STARRS) [sistema de resposta rápida e telescópio de pesquisa panorâmica] foi posto em operação no observatório Haleakala em Mauí, Havaí. Em breve, quatro telescópios, equipados com as câmeras digitais de maior porte do mundo, com potência para captar 1,4 bilhões de pixels por imagem, irão procurar nos céus qualquer objeto que pisca ou se move. É importante ressaltar que o objetivo principal do observatório é a busca pelos asteróides potencialmente perigosos (PHA – potentially hazardous asteroids) para a Terra, mas os corpos que orbitam a periferia do sistema Solar certamente não irão escapar das suas poderosas câmeras.

Domo 1 do Pan-STARRS em Haleakala no Havaí

Domo 1 do Pan-STARRS em Haleakala no Havaí

Jedicke e seu time estão ocupados desenvolvendo as aplicações de software que irão operar o sistema de telescópios do Pan-STARRS. “A descoberta do distante planeta X está a caminho”, ele afirma. A única explicação para a sua presença é que um corpo massivo tenha se agregado bem nos primórdios da história do sistema Solar e ter sido expulso para a periferia pelas influências gravitacionais dos demais planetas gigantes. Tal irá contribuir para a apurarmos a compreensão de como o sistema Solar se formou e se desenvolveu e possivelmente será um passo decisivo na elucidação de outros mistérios mais distantes  como por exemplo: o que causou formação de cometas (leia “Where do comets come from?”).

Na tabela III, página 10, do estudo de viabilidade do projeto “PROJECT PAN-STARRS AND THE OUTER SOLAR SYSTEM“, vemos uma comparação entre os planetas conhecidos e até que distância o Pan-STARRS poderá detectá-los, comparando com a distância máxima que o mesmo já teria sido detectado através do seu impacto gravitacional em outros objetos do Sistema Solar:

Tabela III página 10

Planeta / Objeto

Magnitude absoluta1

Distância de detecção mag=+24 (UA)2

Distância de perturbação gravitacional (UA)3

Terra

-3,9

620

50

Júpiter

-9,3

2140 ♥

340

Netuno

-6,9

1230

130

Plutão

-1

320

ND

¹ Magnitude absoluta do planeta

² Distância pela qual o planeta terá magnitude aparente = +24

³ Distância máxima pela qual a perturbação gravitacional do planeta seria detectável com facilidade, conforme Hogg, D., Quinlan, G., and Tremaine, S.: 1991, A. J. 101, 2274. Esses números³ foram revistos por Lorenzo Iorio em 2009 em “Constraints on Planet X and Nemesis from Solar System’s inner dynamics“. Iorio estabeleceu a seguinte tabela de restrição gravitacional:

Planeta / Objeto Estelar

Distância mínima do objeto em relação ao Sol ( UA )

Marte

70 – 85

Terra

147 – 175

Júpiter

1.006 – 1.200

Anã Marrom (13 MJúpiter < massa < 80 MJúpiter)

4.334 – 5.170 ♣

Anã Vermelha (massa ≈ 0,5 M⊙)

8.113 – 9.524

MJúpiter – Massa de Júpiter

M⊙ – Massa do Sol

♣ Uma anã-marrom ( menos de 80 vezes a massa de Júpiter) também seria visível com magnitude +24 em distância até ≈2.000 UA ♥, mas sua presença já teria sido detectada por sua influência gravitacional se estivesse situada até essa distância, o que foi confirmado pelos estudos de Iorio.

Fontes e Referências:

Universidade do Havaí: Pan-STARRS

PROJECT PAN-STARRS AND THE OUTER SOLAR SYSTEMlivro-a-procura-do-planeta-x-por-govert-schilling

Livro: The Hunt for Planet X (Springer, 2008), por Govert Schilling [A caça do Planeta X]

Astroengine.com: Where is Planet X? Where is Nemesis? por Ian O’Neill

New Scientist:

Universe Today: Constraining the Orbits of Planet X and Nemesis por Ian O’Neill

UFRGS: Corpos Menores do Sistema Solar

2012: Não haverá nenhum cometa assassino, Nibiru ou Planeta-X

2012: Não haverá Planeta X

2012: o Planeta X não é Nibiru

Inovação Tecnológica: Existirá de fato um Planeta X?

Inovação Tecnológica: Maior câmera digital do mundo vai monitorar asteróides

wikipédia: Pan-STARRS

Diagrama com a configuração do Sistema Solar conhecido (New Scientist)

Diagrama com a configuração do Sistema Solar conhecido (New Scientist)

7 comentários

16 menções

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    • joão elias calebe da silva teixeira em 03/03/2010 às 08:59
    • Responder

    eu gostei muito do seu site

    • nilson Correia em 08/11/2009 às 21:05
    • Responder

    Eu estou ciênte que éris não pode ser visto a olho nú, más ou os antigos sumérios tinham uma civilização e uma tecnologia muito mas avançada do que penssamos ou temos que acreditar que deus ou os deuses anunnakins foram quem passaram as informações sobre os planetas que não poderiam ser vistos a olho nú. Só assim podemos explicar o desenho sumério do sistema solar no cilindro que se encontra no museu em Berlim.

    • marisa macedo em 14/04/2009 às 21:37
    • Responder

    Sobre o comentário do Nilson Correia, por favor, não sejamos arrogantes, pois pode muito bem não estar dizendo só bobagens de quem não sabe astronomia. Agradecemos à ciência que nos tira do mundo assombrada pelos demônios (superstições, crenças) como nos disse Carl Sagan Os sumerianos, que a própria história nos diz que não se sabe de onde vieram (eles diziam nos seus textos que vieram de Nibiru – o planeta da travessia – que de 3.600 em 3.600 anos se aproximava da terra) nem a origem da sua lingua e escrita escreveram o Enuma Elish, o mito da criação, simulando a criação do sistema solar como uma batalha no céu há 4 bilhões de anos atrás. Eles deixaram também gravados nas tabuletas de argila o sistema solar com todos os planetas, inclusive Nibiru surgindo entre Júpiter e Marte. O Sol é representado em inúmeras ocasiões sempre no centro rodeado de planetas. Leia o Enuma Elish. Os sumerianos contam também, em outros contos, a criação do homem. Eles contam também a história completa do dilúvio no Atra Hasis.

    • nilson correia em 11/04/2009 às 22:30
    • Responder

    Éris é o planeta x, o nibiru sumério. É só verificar o desenho do sistema solar no cilindro sumério que está em um múseu em Berlim na Alemanha. Verificando a sequencia dos planetas do nosso sistema solar no desenho, pode-se ver através de um programa de efemérides que a sequencia dos planetas se encaixa na data de 05/03/2.000. Se recuarmos oito orbitas de Éris (Nibiru), equivalente a 556,2626 anos, veremos que a mesma sequencia dos planetas no desenho aconteceu em 28/01/2.449, antes de Cristo. Na época dos Sumérios èris (Nibiru), retornou da escuridão e se tornou vizível a 6,93 graús de Peixes e no ano dois mil reapareceu a 18,53 de Aries. De 6,93 de Peixes até 18,53 de Aries da uma diferença de 41,6 gráus. Se dividirmos 41,6 por oito órbitas, teremos 5,2 gráus e isto se encaixa nas rodas do tempo do calendario Maia que, não é realmente um calendario, mas uma roda de gráus, pois cada um dos seus dentes não equivale a um dia, na verdade equivale a um gráu. São 360 gráus mais 5,2, que faz com que o planeta reapareça a cada uma de suas órbitas 5,2 gráus a frente da orbita anterior. Os estudiosos da mitologia Maia diziam que os Maia temiam a volta do planeta a cada 5,2 anos, um grande erro pois na verdade o planeta reaparece a cada 556,2626 anos e sempre 5,2 gráus a frente da órbita anterior. Mas a sua órbita tropical é de 557,03 anos e equivale a 367,3 gráus e este calculo também pode ser encontrado no calendario Maia que não é um calendario.

    • Jupiter Monteiro Filho em 02/04/2009 às 20:15
    • Responder

    Gostaria de trocar idéias sobre o planeta x , pois como ja deixeri comentario anterior , a humanidade chegou ao seu climax , de tudo de ruim que podemos imaginar, ganancia, falta de amor, a vida humana perdeu o valor , tira-se a vida uns dos outros a troco de nada , drogas infernais , doenças, que não se conseguem a cura tentam amenizar como por exemplo a AIDS, CANCER, dentre outras , que as vezes nem ouvimos falar , mas a pior é a fome de continentes como a Africa que milhoes de pessoas felecem porque não tem o pão de cada dia, enquanto os paizes de primeiro mundo se fartam chegando ao ponto de dar-se ao luxo de jogarem alimentos fora no lixo , e outras loucuras mais que presenciamos nos joranis pelo mundo afora, falasse em criar um fundo mundial do grupo G-20 , para socorrer os paises emergentes ou de terceiro mundo , mas a realidade que chegou a hora da purificação da raça humana , parece hoje estamos vendo tanta pedofilia inclusive de pais com filhas, crimes barbaros , guerras com fins lucrativos para as super-potências venderem a suas máquinas de guerra, o pior que estas máquinas são usadas contra os propiros seres humanos sem discriminação matando civis , crianças inocentes, que nem se quer sabe porque estão enfrentando tanta dor , miseria, lares destruidos pelo prazer dos homens , aqui para nos , que se diz RACIONAIS, e chamam os animais de irracionais , quando neste existencia vo ces ja viram os animais fazerem guerras para destuirem a sua propria raça, deveriamos aprender com os mesmo , pois so matam quando estão famintos, não mais de que para o seus sustento , veja as historias as planicies dos Estados Unidos na sua colonização existiam milhões de bufalos ou bizão, hoje restam algumas cabeças assim mesmo sobre proteção. mas o que quero dizer e que eu já havias lido algumas coisa sobre este planeta ha muito tempo atraz talvez, ums 20 anos, hoje estou com 59 anos , que havia um planeta que passou pela terra par limpa-la das coisas ruins , seja pelo lado espiritual , os espirito ruins , e que ele voltaria numa determinada época, comos os cientistas estão prevendo para mais ou menos 4 anos isso acontecer, estou acreditando nesta volta do tal planeta, porque do jeito que esta o planeta terra tem que ser varrido para tirar a sujeira que atualmente o homen provocou e cada vez mais esta provocando na ganancia do dinheiro, não se importando com a raça humana e a propria vida deles, a coisa e muito séria , inclusive neste livro, diz o seguinte nos temos procurar saber de onde viemos , porque viemos , para onde vamos, mas ninguem acredita nesta possibilidade do que esta para acontecer eles acham que a natureza não vai cobrar toda destruição que já foi causa a ela, gostaria que enviasse para o meu e-mail mais sobre este assunto que eu gosto muito de conhecer. obrigado

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