jan 29

Vamos dizer adeus a um dos tesouros do céu noturno

https://nouvelles.umontreal.ca/en/article/2019/01/29/goodbye-to-a-beauty-in-the-night-sky/

Na esquerda – Imagem de Eta Carinae pelo Telescópio Espacial Hubble em 2000; Na Direita – o aspecto da estrela em 2032, quando ficar mais brilhante do que a própria nebulosa. Créditos: NASA/N. Smith/J. A. Morse

Por mais de século e meio, Eta Carinae tem sido uma das estrelas mais luminosas e mais enigmáticas da área sul da Via Láctea.

Parte da sua natureza nos foi revelada em 1847, quando, após uma erupção cataclísmica gigante, o objeto expeliu a nebulosa denominada “Nebulosa do Homúnculo” (“homem pequeno”). O evento também fez de Eta Carinae a segunda estrela mais brilhante do céu depois de Sirius, visível até durante o dia e (mais tarde) facilmente distinguível de outras estrelas similarmente instáveis chamadas Variáveis Azuis Luminosas (LBV), cujas nebulosas não são tão claramente visíveis.

Além de tornar Eta Carinae um dos mais belos e frequentemente fotografados objetos do céu noturno, a notável Nebulosa de Homúnculo contém informações sobre a sua estrela progenitora, que tratam da energia da sua expansão, do fluxo bipolar de matéria (veja nas imagens) e sua composição química.

Entretanto, dentro de provavelmente uma década, poderemos não ver mais essa nebulosa claramente.

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fev 15

M31: Novas medidas apontam que a galáxia de Andrômeda tem aproximadamente a mesma massa que a nossa Via Láctea

https://s3-ap-southeast-2.amazonaws.com/icrar.org/wp-content/uploads/2018/02/13132629/Image-1.jpg

A Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda antes da fusão. Crédito: ICRAR

Os astrônomos descobriram que a nossa grande galáxia vizinha próxima, a Galáxia de Andrômeda (M31), tem aproximadamente a massa da Via Láctea.

Pensava-se que Andrômeda tinha duas a três vezes a massa da Via Láctea, e que a nossa própria Galáxia seria, eventualmente, engolida pela nossa vizinha maior no futuro. Contudo, uma investigação mais recente iguala as dimensões das duas galáxias.

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jan 31

Lupus 3: Glória na Escuridão

https://www.eso.org/public/news/eso1303/

Nesta imagem de grande angular vemos uma nuvem escura de poeira cósmica, iluminada pela luz brilhante de estrelas jovens. Esta nuvem densa é na realidade uma região de formação estelar chamada Lupus 3, onde estrelas extremamente quentes nascem a partir de massas de gás e poeira que estão colapsando. Esta imagem foi criada a partir de dados obtidos com o Telescópio de Rastreamento do VLT e com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros e trata-se da imagem mais detalhada desta região obtida até hoje. Créditos: ESO/R. Colombari

Nesta imagem de grande angular vemos uma nuvem escura de poeira cósmica, iluminada pela luz brilhante de estrelas jovens. Esta nuvem densa é na realidade uma região de formação estelar chamada Lupus 3, onde estrelas extremamente quentes nascem a partir de massas de gás e poeira que estão colapsando. Esta imagem foi criada a partir de dados obtidos com o Telescópio de Rastreamento do VLT e com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, tratando-se da imagem mais detalhada desta região obtida até hoje.

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jan 19

GW170817/GRB170817A: Fusão de Estrelas de Nêutrons fornece um novo enigma astronômico

https://mcgill.ca/newsroom/files/newsroom/channels/image/haggard-image.jpg

A imagem mostra a fonte de ondas gravitacionais GW170817 capturada em raios-X, supostamente produzida pela fusão de duas estrelas de nêutrons. A imagem da esquerda é a soma das observações com o Observatório de raios-X Chandra da NASA, obtidas no final de agosto e início de setembro de 2017. A a imagem da direita é a soma das observações do Chandra obtidas no início de dezembro de 2017. Nota-se que a fonte se tornou cerca de 4 vezes mais brilhante ao longo de três meses. O evento teve lugar na galáxia NGC 4993, cujo centro também pode ser visto nas imagens. GW170817 foi observada pela primeira vez no dia 17 de agosto de 2017. Créditos: NASA / CXC / Universidade McGill l/ J. Ruan et al.

A radiação resultante de uma distante fusão de estrelas de nêutrons, detectada em agosto de 2017 (evento GW170817), continuou a aumentar, para a surpresa dos astrofísicos que estudam as consequências da gigantesca colisão que ocorreu a aproximadamente 138 milhões de anos-luz de distância e atirou ondas gravitacionais através do Universo.

Novas observações a partir do Observatório de raios-X Chandra da NASA, divulgadas no Astrophysical Journal Letters, indicam que a explosão de raios-gama (GRB170817A) desencadeada pela colisão é mais complexa do que os cientistas imaginaram originalmente.

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jan 17

ESO MUSE: Comportamento estranho de estrela revela buraco negro solitário no aglomerado estelar gigante NGC 3201

https://cdn.eso.org/images/large/eso1802a.jpg

Com o auxílio do instrumento MUSE do ESO, montado no Very Large Telescope no Chile, os astrônomos descobriram uma estrela no aglomerado NGC 3201 comportando-se de forma muito estranha. A estrela parece orbitar um buraco negro invisível com cerca de quatro vezes a massa do Sol — o primeiro buraco negro inativo de massa estelar a ser encontrado em um aglomerado globular. Esta importante descoberta tem um forte impacto na nossa compreensão da formação destes aglomerados estelares, buracos negros e origem de eventos de ondas gravitacionais. Esta imagem artística mostra como é que poderiam ser a estrela e o seu companheiro invisível, situados no coração rico do aglomerado estelar globular. Crédito: ESO / L. Calçada / spaceengine.org

Com o auxílio do instrumento MUSE do ESO, montado no Very Large Telescope no Chile, astrônomos descobriram uma estrela no aglomerado NGC 3201 comportando-se de forma muito estranha. A estrela parece orbitar um buraco negro invisível com cerca de quatro vezes a massa do Sol — o primeiro buraco negro inativo de massa estelar a ser encontrado num aglomerado globular e o primeiro descoberto diretamente através da detecção do seu efeito gravitacional. Essa importante descoberta tem um forte impacto em nossa compreensão da formação destes aglomerados estelares, buracos negros e origem de eventos de ondas gravitacionais.

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jan 15

Qual a massa máxima que as estrelas de nêutrons podem alcançar?

https://i.imgur.com/FI84g2Y.png
Emissão de uma onda gravitacional a partir de uma estrela em colapso. Crédito: Universidade Goethe de Frankfurt

Desde sua descoberta nos anos de 1960, que os cientistas procuram responder a uma questão importante: qual massa máxima que as estrelas de nêutrons podem atingir? Contrastando com os buracos negros, estas estrelas não podem ganhar massa arbitrariamente, uma vez que após um certo limite, não há força física na natureza que possa contrariar a sua enorme força gravitacional. Pela primeira vez, astrofísicos da Universidade Goethe de Frankfurt conseguiram calcular um limite superior rigoroso para a massa máxima das estrelas de nêutrons.

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jan 05

CfA: Ondas Gravitacionais fornecem medidas da idade do Universo

https://www.cfa.harvard.edu/sites/www.cfa.harvard.edu/files/images/news//su201801.jpg

A imagem mostra a galáxia NGC4993 que hospeda o evento de onda gravitacional GW170817 que foi usado para medir a idade do Universo. A fonte deste evento é o ponto avermelhado para cima e para a esquerda do centro da galáxia. A fonte não aparecia em imagens anteriores. Créditos: NASA / ESA

A detecção direta de ondas gravitacionais em pelo menos cinco fontes nos últimos dois anos fornece uma confirmação notável do modelo de gravidade e espaço-tempo concebido por Einstein. A modelagem destes eventos também forneceu dados sobre a formação de estrelas massivas, explosões de raios-gama, características das estrelas de nêutrons e pela primeira vez a verificação de ideias teóricas sobre como os elementos muito pesados, como o ouro, são produzidos no Cosmos.

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dez 20

ESO revela bolhas gigantes na superfície de estrela gigante vermelha π1 Gruis

https://cdn.eso.org/images/large/eso1741a.jpg

Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO, astrônomos observaram diretamente padrões de granulação na superfície de uma estrela fora do Sistema Solar — a gigante vermelha π1 Gruis. Esta nova imagem obtida com o instrumento PIONIER revela as células convectivas que constituem a superfície desta enorme estrela. Cada célula cobre mais de um quarto do diâmetro da estrela e tem cerca de 120 milhões de km de comprimento. Crédito: ESO

Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO, astrônomos observaram diretamente pela primeira vez padrões de granulação na superfície de uma estrela moribunda — a gigante vermelha π1 Gruis. Esta nova imagem obtida com o instrumento PIONIER revela as células convectivas que constituem a superfície desta enorme estrela, com um diâmetro 350 vezes maior que o do Sol. Cada célula cobre mais de um quarto do diâmetro da estrela e tem cerca de 120 milhões de km de comprimento.

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dez 13

Sharpless 29: a maternidade estelar que salta à vista

https://www.eso.org/public/images/eso1740a/

A câmara OmegaCAM, montada no Telescópio de Rastreamento do VLT do ESO, capturou esta imagem resplandescente da maternidade estelar Sharpless 29. Podemos ver muitos fenômenos astronômicos na imagem, incluindo poeira cósmica e nuvens de gás que refletem, absorvem e re-emitem a luz de estrelas quentes jovens situadas no seio da nebulosa. Crédito: ESO

A câmera OmegaCAM montada no Telescópio de Rastreamento do VLT do ESO capturou esta imagem resplandecente da maternidade estelar Sharpless 29. Podemos ver muitos fenômenos astronômicos na imagem, incluindo poeira cósmica e nuvens de gás que refletem, absorvem e reemitem a luz de estrelas quentes jovens situadas na nebulosa.

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dez 05

Duas Super Terras orbitam a estrela anã vermelha K2-18

 

https://utsc.utoronto.ca/news-events/sites/default/files/styles/large/public/image/article/ABoersma_Exoplanet.jpg

Cientistas do Centro de Ciências Planetárias descobriram que o exoplaneta K2-18b poderia muito bem ser uma versão ampliada da Terra. Também descobriram que tem um vizinho. Crédito: Alex Boersma

Uma nova pesquisa, usando dados recolhidos pelo dispositivo HARPS do ESO, revelou que um exoplaneta pouco conhecido denominado K2-18b poderá muito bem ser uma versão ampliada da Terra. De forma igualmente emocionante, os mesmos pesquisadores descobriram que o tal exoplaneta provavelmente tem uma super-terra vizinha.

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